Nos países latinos, especialmente Espanha e Portugal, as áreas de recursos humanos estão se especializando na redução de pessoas. Nos países em que a saída da crise já está clara, o RH está buscando formar uma imagem de bom empregador, para atrair talentos. É a situação do Brasil.
Pín ainda cita que é necessário preparar bons chefes, através da formação dinâmica de lideranças. Não é a toa que há uma tendência de buscar diretores de RH que não são especialistas na área. Para entender a empresa a pessoa deve conhecer o negócio por dentro, precisa ter autoridade para defender práticas e políticas junto à direção. E conclui dizendo que " o verdadeiro diretor de Recursos Humanos, no final das contas, é a direção-geral, que se apoia em pessoas do RH.
Converso com muitos profissionais de RH no Oeste da Bahia, e muitos, quando convidados à participar ativamente nas associações de classe - incluimos aqui a ABRH - e também dos cursos voltados à formação necessária ao RH, justificam sua ausência através do "excesso de trabalho, fechamento de folha de pagamento, ausência de tempo". Transferem assim a responsabilidade aos outros, dando a entender não terem vislumbrado ainda que a gestão de pessoas passou a ser prioridade na Gestão das empresas.
Há uma crise generalizada de profissionais da área de RH no Brasil inteiro, diz Jack Welch, ex-CEO da GE, uma das maiores empresas do mundo, quando nos fala que " É preciso esperar uma mudança de atitude da comunidade de RH. Os profissionais da área não podem mais ser passivos".
Menos mal portanto quando podemos observar que nossa região não é a única que sofre deste mal.
A pergunta porém é: até quando esperar? Até ser tarde demais e fazermos parte do contingente de profissionais despreparados para o mercado? Ou buscar a ação desde já através da participação ativa no desenvolvimento dos profissionais da Região Oeste da Bahia?
Tempo todos temos. É apenas uma questão de definir prioridades. Qual a sua?
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